Via Sacra com as crianças da IAMG |
A
palavra Via Sacra vem do Latim,e quer dizer, Caminho Sagrado.
A via-sacra é um ato litúrgico celebrado pela
Igreja Católica para relembrar a paixão e morte de Cristo.
Já no séc. IV, os romeiros visitavam em Jerusalém, os lugares onde aconteceram a Paixão e Morte de Jesus, viagens que começaram em 313, quando o imperador Constantino converteu-se ao Cristianismo.
Depois disso os cristãos pararam de serem perseguidos pelo Império Romano, e os fiéis puderam, enfim, visitar a cidade sagrada para celebrar a memória de Cristo. Este costume transformou-se no exercício da via-sacra praticado hoje, especialmente na Quaresma.
Já no séc. IV, os romeiros visitavam em Jerusalém, os lugares onde aconteceram a Paixão e Morte de Jesus, viagens que começaram em 313, quando o imperador Constantino converteu-se ao Cristianismo.
Depois disso os cristãos pararam de serem perseguidos pelo Império Romano, e os fiéis puderam, enfim, visitar a cidade sagrada para celebrar a memória de Cristo. Este costume transformou-se no exercício da via-sacra praticado hoje, especialmente na Quaresma.
Desde o séc. XVIII são contadas 14 estações desde a casa do julgamento até o santo sepulcro. Esta tradição foi retomada no séc. XII pelos franciscanos em Jerusalém, e difundida por toda a Europa principalmente pelo franciscano São Leonardo de Porto Maurício (1676-1751).
Este santo frade impunha-a muitas vezes como penitência sacramental e erigia as suas estações em todas as missões que pregava. Ao final de sua vida contam-se, apensa na Itália, 571 povoados nos quais S. Leonardo estabeleceu a Via Crucis.
Mesmo em Roma deve-se a este santo a popularidade deste pio exercício. Se hoje o Santo Padre, o Papa, na noite da Sexta-feira Santa, percorre a Via-Sacra no Coliseu é porque São Leonardo, no Ano Santo de 1750, conseguiu que o papa Bento XIV lhe permitisse erigira Via Crucis ali. para quem
não podia ir até a Terra Santa, os mesmos franciscanos divulgaram as estações
da Via Crucis substituída por quadros pintados.
A descrição do martírio de Cristo por meio de imagens surgiu durante a Idade Média, quando a catequese se dirigia, em grande parte, a analfabetos. Para que os fiéis que não sabiam ler compreendessem a plenitude de significados da vida do messias, a Igreja decidiu apresentá-la de forma visual para que os analfabetos compreendessem o significado do martírio de Jesus em que foi condenado por Pilatos até o calvário.
Existem
variações para a realização do ritual. Em algumas paróquias, em vez de os fiéis
contemplarem imagens, eles assistem a encenações, como num teatro, que dão vida
aos eventos.
Mas Seja
como for, o objetivo é um só:
" Valorizar as ações de Cristo e reconhecer a presença de Deus mesmo na dor e no sofrimento."
" Valorizar as ações de Cristo e reconhecer a presença de Deus mesmo na dor e no sofrimento."
Os quadros ou estações, como são chamados contam a trajetória de Jesus,
Aparecem em seqüência: a condenação, Jesus carregando a cruz, o encontro com
Maria, a ajuda que recebeu de Simão Cirineu, as três vezes em que caiu, o
consolo às mulheres de Israel, a ocasião em que Verônica enxugou seu rosto, o
momento em que foi despido, sua crucificação, morte, a descida da cruz e, por
fim, seu sepultamento.
A Via Sacra também é chamada de Via Crucis que do latim significa"Caminho da Cruz". É o trajeto seguido por Jesus Cristo carregando a cruz que vai do Pretório até o Calvário.
A Via Sacra também é chamada de Via Crucis que do latim significa"Caminho da Cruz". É o trajeto seguido por Jesus Cristo carregando a cruz que vai do Pretório até o Calvário.
AS ESTAÇÕES DA VIA SACRA
Via sacra |
- Estação: Jesus é condenado a morte.
- Estação:Jesus carrega a cruz.
- Estação: Jesus cai pela primeira vez.
- Estação: Jesus encontra a sua Mãe.
- Estação: Simão Cirineu ajuda a Jesus.
- Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus.
- Estação: Jesus cai pela segunda vez.
- Estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém.
- Estação: Jesus cai pela terceira vez.
- Estação: Jesus é despojado de suas vestes.
- Estação: Jesus é pregado na cruz.
- Estação: Jesus morre na cruz.
- Estação: Jesus morto nos braços de sua mãe.
- Estação: Jesus é enterrado.
- Estação: Jesus Ressucita triunfante.
ALGUMAS ORIENTAÇÕES DA IGREJA
· O pio
exercício da Via-Sacra é uma devoção aprovada oficialmente
pela Igreja, recomendada aos fiéis e enriquecida com indulgência plenária. Para
isto, e para que ela produza adequados frutos espirituais, a Igreja nos oferece
algumas instruções:
- A Via-Sacra deve conter 14, que podem ser acompanhadas ou não de imagens/quadros que recordem as cenas do caminho da Paixão (cf. Ritual de Bênçãos, Cap. XXXIV, n. 1098; cf. CNBB, Manual das indulgências, “Via-Sacra”).
- · As meditações de cada estação não precisam ser as tradicionais, mas podem-se utilizar outros textos aprovados, desde que digam respeito a episódios evangélicos da Paixão do Senhor (deve-se recordar que algumas estações provêm da Tradição, não sendo narradas nos Evangelhos, como, por exemplo, a cena de Verônica; cf. Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Diretório sobre piedade popular e liturgia, n. 134);
- · O movimento (caminhar), seja de todos os devotos, , é imprescindível para que o sentido espiritual da Via-Sacra seja experimentado. “Um desenvolvimento sábio da Via-Sacra, em que palavra, silêncio, canto, caminhar e parada reflexiva se alternem de modo equilibrado, contribui para a consecução de frutos espirituais dessa prática de piedade.” (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Diretório sobre piedade popular e liturgia, n. 135).
Em algumas Dioceses
o exemplo durante a Via-Sacra na manhã de Sexta-feira chama a
atenção de muitos. Fazendo o piedoso exercício com os pés descalços.
A origem remota é a
celebração da Sexta-feira da Paixão do Senhor em Roma. O imperador Constantino,
após a descoberta dos restos da Cruz de Cristo por Santa Helena, sua mãe,
transformou o palácio em que ela residia em igreja. Onde hoje é a atual
Basílica de Santa Cruz em Jerusalém, em Roma. Durante séculos foi nela que o
papa celebrou a liturgia da Paixão. Para essa celebração, na qual as relíquias
da Santa Cruz eram veneradas, o papa dirigia-se em procissão, acompanhado dos
cardeais e demais membros do clero romano, com os pés descalços.
Este costume foi
estendido para todo o rito romano. Até a publicação do Missal de Paulo VI
(1969), todos os presbíteros e bispos (e, por costume, também os diáconos e
subdiáconos) faziam a veneração da Cruz descalços. Hoje esse gesto ainda é
previsto pelo Cerimonial dos Bispos (n. 322): o bispo, retirando a casula
e, se considerar oportuno, os sapatos, aproxima-se por primeiro para a
veneração da cruz. É uma cena profundamente marcante ver um bispo ou o papa
retirar os paramentos e os calçados, para com toda humildade adorar no madeiro
quem despojou-se de sua glória para nos salvar.
Com o passar do tempo surgiu a Campanha da Fraternidade, e com ela surgiram
novas formas da via-sacra que mostram a paixão, morte e ressurreição de Jesus,
misturados ao sofrimento do povo brasileiro.
Que nesta Santa
Quaresma ao participarmos da Via-Sacra em nossas comunidades,
estejamos imbuídos do espírito de doação e entrega de Cristo, do desejo de
segui-lo até as últimas consequências, do arrependimento sincero de nossos
pecados que fizeram pesar a cruz de nosso Senhor e, também, de solidariedade
com os sofredores de nosso tempo.
(FONTE: Google)
Para saber sobre a Campanha da Fraternidade acesse o link
De Todas as Crianças e Adolescentes do Mundo, Sempre Amigos!
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